Há mais ou menos 5 anos, decidimos nos encontrar entre as datas festivas de Natal e Ano Novo.
Somos amigos. Amigos de infâmcia, de adolescência.
Nos tres primeiros anos, os encontros aconteceram motivados pela Ana Teresa, com a vontade de ver todo mundo que só vê uma vez por ano, ou duas no máximo.
Depois a "Mamita" acabou organizando para também motivar os pais de nossos amigos a irem e participarem juntos.
Esses encontros não são novidade. Muitos aconteceram na chácara dos Papis; no Laranjal, nos Colares. na casa dos Gallo.
A úlitma vez, a pedido da Mamita, que estava com uma costela quebrada, aconteceu em Pelotas, numa pizzaria.
Quem tiver registro dos outros encontros, é só mandar notícias e as fotos.
Estas são do dia 29 de Dezembro. Acho. Ou teria sido 28?
Quem estava lá?
- Mamita e Papito,. Papis Colares, Papis Centeno. Francisco Antonio, Ana Teresa e Maria Eliana, Cláudia, Paulo, Marisa, Helena e João.
Por idéia da Caia e do calorão que estava dentro e fora da Pizzaria, fomos caminhando até a avenida tomar um sorvete. Luiza Colares que se negou, não resistiu. Como alguns são vidrados em sorvete, o convite foi aceito por tdos.
A noite foi uma mera formalidade para não deixar passar o "encontro" dos amigos em branco, por dias depois todos estariam unidos novamente nas bodas de ouro.
Iniciamos este blog em outubro de 2008, para divulgar o lançamento do livro de Francisco Dias da Costa Vidal sobre suas memórias da Praia do Hermenegildo. Mas continuaremos contando sobre nossos passeios, nossas experiências, nossas artes, e as novidades do nosso Planeta. Convidamos a todos os amigos a participarem e assim, continuarem a fazer parte da nossa história! Sejam Bem-vindos!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Os mares de Macaé by Ana Teresa
Quando vim a Macaé, nunca imaginei
encontrar estas paisagens oceânicas.
Dos mares e dos ares quem vão e voltam
Resta o so fortel, a luz da lua rastreando as ondas,
e as sombras convidativas para recomeçar tudo.
- Vista da Praia do Cavaleiro, desde o alto do bairro da Glória e a pista, rodovia estadual que atravessa a cidade até a Petrobras, percorre os bairros, as empresas, os prédios e se transforma em Avenida Rui Barbosa, que se transforma no novo calçadão...e depois....e depois....
Abaixo, a Praia do Pecado,
ora olhando a Praia Campista,
ora olhando as árvores, o sol, as areias.
encontrar estas paisagens oceânicas.
Dos mares e dos ares quem vão e voltam
Resta o so fortel, a luz da lua rastreando as ondas,
e as sombras convidativas para recomeçar tudo.
- Vista da Praia do Cavaleiro, desde o alto do bairro da Glória e a pista, rodovia estadual que atravessa a cidade até a Petrobras, percorre os bairros, as empresas, os prédios e se transforma em Avenida Rui Barbosa, que se transforma no novo calçadão...e depois....e depois....
Abaixo, a Praia do Pecado,
ora olhando a Praia Campista,
ora olhando as árvores, o sol, as areias.
A Praia do Cavaleiros sem cavaleiros,
mas com brilhos e brisasm
a alegria de muitos a festa de todos.
Ora olhando para a Praia do Pecado , ora para o próprio Pecado.
Mas nada igual a escondida Praia do Mar do Norte,
onde os banhos são mais pacíficos sem deixarem de ser atlânticos.
onde as família se recolhem e mesmo sem restaurantes
o domingo de sol tá farantido com proteção.
Ora olhando para a Praia do Pecado, ora para o nada original
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Fotos da Serra de Macaé
O interior do Rio de Janeiro surpreende!
Falam tudo: da violência, dos assaltos, do calor, da desordem...e toda a beleza das pessoas e das paisagens fica esquecida, para trás, camuflada.
Mas os que vieram morar aqui, como eu, não se cansam de admirar as coisas que Deus fez por aqui.
Disfrutem!
Bicuda Grande - Macaé - Out.2009
O caminho até a Bicuda é cheio de aventuras diferentes.
Entrando pela estrada que vai a Glicério, deve-se dobrar à esquerda logo após um assentamento de sem-terras que ainda existe por lá.
A estrada é boa, mas com alguns buracos, trechos de terra, curvas, mas a vista é linda.
Após a cachoeira, a "coisa" fica feia - poucos trechos bons, muitas pedras, caminho muito irregular, até um pouco perigoso, ingreme, porém muito lindo, subindo e contornando a serra.
A vista de lá é linda e o fim do trecho é o destino!
Falam tudo: da violência, dos assaltos, do calor, da desordem...e toda a beleza das pessoas e das paisagens fica esquecida, para trás, camuflada.
Mas os que vieram morar aqui, como eu, não se cansam de admirar as coisas que Deus fez por aqui.
Disfrutem!
Bicuda Grande - Macaé - Out.2009
Dando volta no morro da Bicuda Grande
O caminho até a Bicuda é cheio de aventuras diferentes.
Entrando pela estrada que vai a Glicério, deve-se dobrar à esquerda logo após um assentamento de sem-terras que ainda existe por lá.
A estrada é boa, mas com alguns buracos, trechos de terra, curvas, mas a vista é linda.
Após a cachoeira, a "coisa" fica feia - poucos trechos bons, muitas pedras, caminho muito irregular, até um pouco perigoso, ingreme, porém muito lindo, subindo e contornando a serra.
A vista de lá é linda e o fim do trecho é o destino!
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Cantando ao Sol
(Foto tirada em Macaé Out09 - Bicuda)
(Foto - Pôr-do-sol em Macaé - Praia do Pecado)
Prezados bloggers,
Estes pensamentos fazem parte do meu orkut,
onde escrevi estas linhas sem muito pensar
mas retratam um momento de sonhos sendo realizados
Aproveitem!
...................................................................!
(Foto da estátua de Brigitte Bardot, em Búzios, na Orla Bardot)
CANTANDO AO SOL
Quero tudo que me traga Paz,
que me faça bem,
que me faça feliz.
Quero realizar meus sonhos,
enfrentar as dificuldades da vida,
a guerra do cotidiano,
as depressões das decepçõese nunca cansar.
E depois de tudo, sair integra e inteira...
e mais forte que antes!
Quero dar minha vida,
quero dar o que sou por uma verdade,
dividir minha vida
com quem abrir seus braços,
sair do comum e do aparentemente normal,
fugir dos olhares fúteis e superficiais,
ser luz do caminho e
entregar tudo,
por que nada é meu.
Assim sempre foi e
assim sempre será!
E no final, seguirei cantando
ao sol como a cigarra!
Aconteça o que acontecer!
Que Deus me permita essa dignidade e
esse caminho,
caso eu assim mereça!
Ana Teresa (Jul09)
(Foto - Pôr-do-sol em Macaé - Praia do Pecado)
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Livro será autografado na Feira do Livro de Pelotas
O livro "Vamos ao Hermenegildo?", lançado em dezembro de 2008, terá uma sessão de autógrafos na Feira do Livro de Pelotas, na quinta-feira 5 de novembro.
Após o lançamento, no Centro de Integração do Mercosul, foram feitas outras duas sessões de autógrafos: na Casa do Livro do Hermenegildo, em janeiro, e na Feira do Livro do Cassino, em fevereiro. Agora por primeira vez na Feira de Pelotas, junto a outros autores, a obra será reapresentada.
Dois leitores se identificaram nos últimos dias: a psicóloga vitoriense Marlise Flório Real e o escritor pelotense Manoel Soares Magalhães.
A 37ª Feira do Livro é inaugurada no dia 30 às 19h. As sessões de autógrafos vão desde 31 até o domingo 15 de novembro, quando o evento termina.
Após o lançamento, no Centro de Integração do Mercosul, foram feitas outras duas sessões de autógrafos: na Casa do Livro do Hermenegildo, em janeiro, e na Feira do Livro do Cassino, em fevereiro. Agora por primeira vez na Feira de Pelotas, junto a outros autores, a obra será reapresentada.
Dois leitores se identificaram nos últimos dias: a psicóloga vitoriense Marlise Flório Real e o escritor pelotense Manoel Soares Magalhães.
A 37ª Feira do Livro é inaugurada no dia 30 às 19h. As sessões de autógrafos vão desde 31 até o domingo 15 de novembro, quando o evento termina.
Nas alturas
Meus amigos bloggers,
Aqui vai mais uma da "poetiza" da família, inspirada pela natureza daqui da região serrana.
NAS ALTURAS
Ela me disse um dia:
Me leve pra longe!
Me leve onde eu possa sentir o cheiro do mato;
Onde eu possa sentiro vento gelado;
Onde eu possa beber a água que sai do meio das pedras;
De onde eu possa ver o infinito.
Me faça sentir a liberdade em forma de tapera;
Me faça ver as cores em forma de serra;
Me faça ouvir os sons límpidos dos tizius;
E o medo de me sentir livre com um deles.
Sem poder ir tão longe jamais serei plena de alma
e não poderei te contar minha histórias.
Mas se um dia eu chegar lá, não me traga de volta;
Me deixe correr até onde meus pés alcancem
e assim, finalmente, poderei te dar meu sorriso de criança
e o que de melhor existir em mim.”
Bicuda, região serrana de Macaé 24out09
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Kleiton e Kledir recebem o livro "Vamos ao Hermenegildo?"
Amigos do blog,
Estou escrevendo de Macaé, RJ.
Dia 13 de agosto deste ano, K&K estiveram em Macaé, fazendo um show no teatro do SESI, aqui pertinho de casa.
Claro que não poderia perder a minha terceira oportunidade da minha vida de dizer a eles o quanto os admiro e o quanto significaram nas nossas vidas, especialmente, de uma geração que como eu, viveu os anos 80 com intensidade no sul. Como nossos amigos, cantávamos tudo!
A primeira vez, foi quando Maria Eliana, minha irmã, e eu buscávamos a letra de TASSI, música em guarani, que eles cantavam e está gravada em um dos longplays, disco vinil deles...lá pelo começo dos anos 80. Naquela época, sem internet e com dificil acesso as letras, nossa solução foi essa - ir direto a fonte!
A segunda foi num show do SESI, em Curitiba quando eu morava por lá. Cheguei no teatro sem ingressos, tudo lotado, mas achei uma pessoa que me vendeu um - assento bem localizado, bem no centro e perto do palco. Naquela vez, falei o que "estaria" engasgado há anos: que cantávamos suas músicas, sem querer imitar, como uma dupla, Maria Eliana e eu. Informalmente, disse ao Kledir - "eu era você e minha irmã era o Kleiton!" Eles acharam muita graça disso! Agora, repeti, tentando refrescar a memória do Kledir - que pelo visto algo vagava pela memória dele - ele me disse - deverias ter subido no palco conosco!
Bem, no fundo...se subisse, acho que só bebendo "umas" para relaxar. Imaginem! Seria o sonho feito realidade...aliás, acho que nunca sonhei com tudo isso - dividir o palco com eles? Quem sabe na próxima! Mas uma coisa posso dizer, como platéia, cantei tudo, gritei, assobiei, aplaudi feito uma pelotense fora de casa!
No final do show, o pessoal da FIRJAN (Federação das Indústrias do RJ), representado pelo SESI, Hilma, me conduziu ao final da fila para autógrafos e fui então apresentada a eles como a pessoa mais especial da noite. Ansiosa, com alguns amigos por perto, e que não entendiam o porquê de tanto nervosismo, com "tudo" em mãos - o dvd, o livro do Kleiton, dois cds e a foto que tiramos em Curitiba...
Mas antes de mais nada, de qualquer tietagem, fiz questão de eu mesma autografar o livro que meu pai escreveu sobre o Hermenegildo, como uma das editoras e personalizando o presente já que estou tão longe de casa e do autor!
Pena não ter foto deste feito, mas tenho do encontro...e podem confiar, eles adoraram! Disseram que além de ler iriam passar para pessoas da fam[ilia, um tio que sempre ia muito por lá veranear.
Quem sabe ele até está nas fotos!
Deixei meu telefone para contato e avisei que o e-mail do autor estava no livro para qualquer comentário, tiramos esta foto e...nos despedimos!
Estou escrevendo de Macaé, RJ.
Dia 13 de agosto deste ano, K&K estiveram em Macaé, fazendo um show no teatro do SESI, aqui pertinho de casa.
Claro que não poderia perder a minha terceira oportunidade da minha vida de dizer a eles o quanto os admiro e o quanto significaram nas nossas vidas, especialmente, de uma geração que como eu, viveu os anos 80 com intensidade no sul. Como nossos amigos, cantávamos tudo!
A primeira vez, foi quando Maria Eliana, minha irmã, e eu buscávamos a letra de TASSI, música em guarani, que eles cantavam e está gravada em um dos longplays, disco vinil deles...lá pelo começo dos anos 80. Naquela época, sem internet e com dificil acesso as letras, nossa solução foi essa - ir direto a fonte!
A segunda foi num show do SESI, em Curitiba quando eu morava por lá. Cheguei no teatro sem ingressos, tudo lotado, mas achei uma pessoa que me vendeu um - assento bem localizado, bem no centro e perto do palco. Naquela vez, falei o que "estaria" engasgado há anos: que cantávamos suas músicas, sem querer imitar, como uma dupla, Maria Eliana e eu. Informalmente, disse ao Kledir - "eu era você e minha irmã era o Kleiton!" Eles acharam muita graça disso! Agora, repeti, tentando refrescar a memória do Kledir - que pelo visto algo vagava pela memória dele - ele me disse - deverias ter subido no palco conosco!
Bem, no fundo...se subisse, acho que só bebendo "umas" para relaxar. Imaginem! Seria o sonho feito realidade...aliás, acho que nunca sonhei com tudo isso - dividir o palco com eles? Quem sabe na próxima! Mas uma coisa posso dizer, como platéia, cantei tudo, gritei, assobiei, aplaudi feito uma pelotense fora de casa!
No final do show, o pessoal da FIRJAN (Federação das Indústrias do RJ), representado pelo SESI, Hilma, me conduziu ao final da fila para autógrafos e fui então apresentada a eles como a pessoa mais especial da noite. Ansiosa, com alguns amigos por perto, e que não entendiam o porquê de tanto nervosismo, com "tudo" em mãos - o dvd, o livro do Kleiton, dois cds e a foto que tiramos em Curitiba...
Mas antes de mais nada, de qualquer tietagem, fiz questão de eu mesma autografar o livro que meu pai escreveu sobre o Hermenegildo, como uma das editoras e personalizando o presente já que estou tão longe de casa e do autor!
Pena não ter foto deste feito, mas tenho do encontro...e podem confiar, eles adoraram! Disseram que além de ler iriam passar para pessoas da fam[ilia, um tio que sempre ia muito por lá veranear.
Quem sabe ele até está nas fotos!
Deixei meu telefone para contato e avisei que o e-mail do autor estava no livro para qualquer comentário, tiramos esta foto e...nos despedimos!
domingo, 19 de julho de 2009
Poema "Onde nunca estive"
“Onde nunca estive”
Existe um lugar
mais além do mar
onde existe vida
Existe um lugar
mais além da nossa imaginação
onde existe sofrimento e dor
Existe um lugar
Mais além do sol poente
Onde homens solitários choram
Existe um lugar
Onde o mundo convive
E vence todos os dias
Eu estive lá
Estive onde nunca imaginei estar
Lá eu vi o sol nascer
Lá eu vi o mar azul
Vi as profundezas das águas
E a grandiosidade da vida
Vi a humanidade inteira
Na tentativa de viver em paz
E de conviver todos os dias
Apesar da distância
Nesse lugar tão distante
Mas tão perto de mim
Posso ir quando quiser
Por que precisam de mim
Mais além da solidão
Existe solidariedade
Mais além da escuridão da noite
Existe o brilho do amanhecer
Mais além do sofrimento
Existe o valor digno do trabalho
Mais além da dor
Existe a vida e o amor
Nunca imaginei chegar
Nunca imaginei estar lá
Mas meu olhar estava tão atento
Que entendeu o que viu
Junho.04
Este "poema" escrevi alguns diuas após ter embarcado numa plataforma de perfuração de poços de petróleo, aqui em Macaé. Voltei impressionada pelo que vi lá e escrevi estas palavras que sairam fácil.
Existe um lugar
mais além do mar
onde existe vida
Existe um lugar
mais além da nossa imaginação
onde existe sofrimento e dor
Existe um lugar
Mais além do sol poente
Onde homens solitários choram
Existe um lugar
Onde o mundo convive
E vence todos os dias
Eu estive lá
Estive onde nunca imaginei estar
Lá eu vi o sol nascer
Lá eu vi o mar azul
Vi as profundezas das águas
E a grandiosidade da vida
Vi a humanidade inteira
Na tentativa de viver em paz
E de conviver todos os dias
Apesar da distância
Nesse lugar tão distante
Mas tão perto de mim
Posso ir quando quiser
Por que precisam de mim
Mais além da solidão
Existe solidariedade
Mais além da escuridão da noite
Existe o brilho do amanhecer
Mais além do sofrimento
Existe o valor digno do trabalho
Mais além da dor
Existe a vida e o amor
Nunca imaginei chegar
Nunca imaginei estar lá
Mas meu olhar estava tão atento
Que entendeu o que viu
Junho.04
Este "poema" escrevi alguns diuas após ter embarcado numa plataforma de perfuração de poços de petróleo, aqui em Macaé. Voltei impressionada pelo que vi lá e escrevi estas palavras que sairam fácil.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Casa do Livro: a primeira impressão
Na terça-feira prévia ao lançamento, entramos no Hermenegildo com os olhos bem abertos, à procura da famosa Casa do Livro, que na visita anterior não chegamos a ver. Talvez ela estivesse oculta... tive suspeitas de que os funcionários municipais (secretário e diretores) não a houvessem visitado nunca. Confirmaram-se elas, em parte, no dia do lançamento.
Não havia mistério algum. Lá estava ela, na primeira esquina comercial à direita, num dos poucos sobrados de todo o Hermenegildo. Sobre a ampla porta de entrada, um notório anúncio e a vísivel placa com o número triplamente trino, que ninguém sabia: 363.
Tomamos de surpresa a recepcionista. Quem seriam esses turistas tão donos de casa? Shainá, de 19 anos, não nos conhecia nem nos esperava naquela hora, mas nos tratou com a maior gentileza. Ah sim, o lançamento estava programado. Não, geladeira não havia. O sr. Gilberto poderia nos receber? Gilberto, quem? Ah, o Careca. Nossa formalidade contrastava com os modos familiares, típicos daqui, onde os apelidos viram nome próprio.
Afinal o sr. Careca chegou e nos contou um pouco dele e da história da Casa do Livro. Seu nome: Gilberto de Medina Coeli. O primeiro sobrenome, espanhol (igual a Mi Papá); o segundo, italiano (na verdade, do latim, pronunciado "chéli"), "coéli", para facilitar. A Casa fora criada há exatamente um ano (17 de janeiro) e estava tendo sucesso como biblioteca infantil, apesar de destinada a toda a comunidade. Formara-se com doações de sócios; livros usados mas de boa variedade e qualidade.
Atendia grátis, todo o ano, aos 500 moradores permanentes. No verão, todos os dias após 18h; de março a dezembro, em horário normal de manhã e tarde, de segunda a sexta. Nem um só livro se havia perdido, neste tempo. Naquela hora, crianças conversavam e jogavam com os materiais disponíveis, em mesas baixinhas.
Deixamos ali um dos banners preparados por Maria Eliana, para pôr bem à vista durante o lançamento - ficaria depois como doação. Nossa primeira impressão quanto à biblioteca foi positiva, mas nos pareceu que o recinto somente comportava umas 20 pessoas de pé.
Não dimensionávamos que este humilde livro de memórias marcava um grande momento neste lugar: vinha um escritor de longe para presentear a comunidade com um registro histórico (um livro de excelente qualidade formal, cheio de fotografias dos antepassados, como ninguém fizera antes) e era o primeiro livro a ser lançado e vendido aqui no Hermena.
Não havia mistério algum. Lá estava ela, na primeira esquina comercial à direita, num dos poucos sobrados de todo o Hermenegildo. Sobre a ampla porta de entrada, um notório anúncio e a vísivel placa com o número triplamente trino, que ninguém sabia: 363.
Tomamos de surpresa a recepcionista. Quem seriam esses turistas tão donos de casa? Shainá, de 19 anos, não nos conhecia nem nos esperava naquela hora, mas nos tratou com a maior gentileza. Ah sim, o lançamento estava programado. Não, geladeira não havia. O sr. Gilberto poderia nos receber? Gilberto, quem? Ah, o Careca. Nossa formalidade contrastava com os modos familiares, típicos daqui, onde os apelidos viram nome próprio.
Afinal o sr. Careca chegou e nos contou um pouco dele e da história da Casa do Livro. Seu nome: Gilberto de Medina Coeli. O primeiro sobrenome, espanhol (igual a Mi Papá); o segundo, italiano (na verdade, do latim, pronunciado "chéli"), "coéli", para facilitar. A Casa fora criada há exatamente um ano (17 de janeiro) e estava tendo sucesso como biblioteca infantil, apesar de destinada a toda a comunidade. Formara-se com doações de sócios; livros usados mas de boa variedade e qualidade.
Atendia grátis, todo o ano, aos 500 moradores permanentes. No verão, todos os dias após 18h; de março a dezembro, em horário normal de manhã e tarde, de segunda a sexta. Nem um só livro se havia perdido, neste tempo. Naquela hora, crianças conversavam e jogavam com os materiais disponíveis, em mesas baixinhas.
Deixamos ali um dos banners preparados por Maria Eliana, para pôr bem à vista durante o lançamento - ficaria depois como doação. Nossa primeira impressão quanto à biblioteca foi positiva, mas nos pareceu que o recinto somente comportava umas 20 pessoas de pé.
Não dimensionávamos que este humilde livro de memórias marcava um grande momento neste lugar: vinha um escritor de longe para presentear a comunidade com um registro histórico (um livro de excelente qualidade formal, cheio de fotografias dos antepassados, como ninguém fizera antes) e era o primeiro livro a ser lançado e vendido aqui no Hermena.
Um fantasma no caminho
Às 14h do dia 20 de janeiro, a mesma equipe da semana passada se dirigiu a Santa Vitória, agora para o lançamento do livro no meio da comunidade que o motivou. Tudo estava preparado para o grande dia.
A primeira parada no caminho foi num restaurante fantasma, que suponho ter fechado há uns 10 ou 15 anos. Em nossa infância era nosso conhecido, pelo bom atendimento e pelo mapa mural, hoje deteriorado, que mostrava do Chuí até Belo Horizonte as linhas de uma empresa de ônibus. A parede ainda está lá (no canto à direita, na foto maior, e no detalhe da última foto, abaixo).
O recinto está totalmente vazio. Nem sequer moscas entram no antigo paradouro de Curral Alto; só as plantas tomam conta do local. Um entendido diria que o aspecto dos vegetais denuncia só um ano de abandono. As portas estão fechadas, mas não têm vidros. Como fantasma, por elas entrei e vi a cozinha e o banheiro, sem móveis nem o menor signo de vida. Mas eis que o velho esqueleto é "vigiado" por um posto de gasolina, bem ao lado, onde também há uma loja. O movimento continua passando pelo restaurante morto, sem extingui-lo nem renová-lo. Fotografei um aspecto do salão, nessa hora iluminado generosamente pelo sol.
Entre a Vila Quinta e Santa Vitória, pode-se parar num restaurante no Taim, neste posto de gasolina, numa lancheria e no restaurante Alvorada com seu posto e lancheria (Alvorada é uma localidade, até com seu balneário). Mas para nós o mais romântico é este ex-restaurante do faroeste.
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