Iniciamos este blog em outubro de 2008, para divulgar o lançamento do livro de Francisco Dias da Costa Vidal sobre suas memórias da Praia do Hermenegildo. Mas continuaremos contando sobre nossos passeios, nossas experiências, nossas artes, e as novidades do nosso Planeta. Convidamos a todos os amigos a participarem e assim, continuarem a fazer parte da nossa história! Sejam Bem-vindos!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Concerto para castanholas e orquestra


No concerto Voces para la Paz 2007, realizado em Madri, foi tocada uma peça para castanholas e orquestra: o trecho instrumental "Intermedio", da zarzuela La boda de Luís Alonso, de Jerónimo Giménez y Bellido (1854-1923). O regente da orquestra foi Enrique García Asensio. A solista, Lucero Tena, esteve inspirada até na expressão corporal.

Se bem foram criadas há 3 mil anos pelos fenícios, as castañuelas são consideradas hoje um instrumento nacional espanhol. Há concertistas nesse instrumento de percussão; eles estudam tanto como um pianista, mas o repertório para castanholas é principalmente folclórico. O nome é diminutivo de "castanha", por analogia da forma (na Andalucía também se conhecem como palillos, e nas Canárias chamam-se chácaras, com formato e etimologia mais da cultura arábica). Sempre no plural, são tocadas em pares: a mais aguda na mão direita.

O tocador de castanholas não tem uma denominação própria; a palavra castañuelero não se encontra no dicionário oficial espanhol, o DRAE. No livro "La tribuna del idioma", o linguista Fernando Díez Losada considera que essa palavra não está reconhecida porque - no flamenco - os bailarinos são os que tocam castanholas e não há no folclore um solista especial (p. 600). Em inglês, o Wiktionary reconhece a palavra castanetist (castanet player), mas o Merriam-Webster não.

Respirando Barça

(Foto - Barcelona - Plaza Real - 2003)
Ah, Barça dos meus sonhos! Jurei que voltaria!

A história está em todas as partes, o antigo e o novo, o som e o silêncio.
Cidade velha, dos museus, dos pubs, dos restaurantes.
Das praças e da catedral mais gótica que jamais imaginei.

Eu voltei porque te prometi - queria te ver no verão, lotada de gente,

De gente bonita, gente pintada, estátuas humanas, gente do mundo!!!

Quantas praças reais como esta visitei!
Mas nesta, eu morei, poucos dias, mas morei.

Portas pesadas de chaves velhas, subia todos os andares, escada íngreme e misteriosa. Dias de pura emoção, no terraço, com vista pro além mediterrâneo.

E de lá de cima, eu respirava Barça!

Ana Teresa - 2010