http://wp.clicrbs.com.br/desgarradosdesatolep/2010/05/14/de-pelotas-a-macae/
De Pelotas a Macaé
14 de maio de 2010 Categorias: Sem categoria
Tanta coisa para recordar”.
Essas palavras saudosas são da Ana Teresa Soto Vidal, 44 anos, Pelotense nata. É assim que ela se descreve, orgulhosa de sua terra natal.
Estudou no Castelinho do Saber, no Yázigi quando recém abriam suas portas, no São José, no Pelotense e por fim na Universidade Federal de Pelotas. Ana se formou em Nutrição em 1992. É Pós Graduada em Gestão de SMS e em Gestão de RH.
Viveu intensamente na nossa Princesa do Sul. Fala com graça dos lugares e fatos que fazem parte da história dela.
Participou do time de basquete da cidade, inclusive , foi capitã do honroso time de basquete do São José dos anos 75 a 79 e do Pelotense dos anos 80 a 82. Também fez parte do vôlei do clube Brilhante. E para cuidar da espiritualidade, dentre outras coisas, fez o 7º Nazareth, um encontro para jovens católicos. e para desenvolver a voz, integrou o Coral da Universidade Católica de Pelotas.
Virou Desgarrada cedo. Saiu de Pelotas pela primeira vez em 1984, aos 18anos. Morou no Paraguay, Argentina e Uruguay por cinco anos participando do grupo latino americano Viva La Gente (hoje se chama Gente que Avanza - em espanhol), grupo de intercâmbio e formação integral de jovens.
Voltou a viver em Satolep em 1989 pra terminar a faculdade. Nesse retornom retomou o coral ce se tornou solista do Coral de Câmara de Pelotas. “lembro com satisfação desses momentos”.
Em 1992 virou Desgarrada novamente. Partiu para o mercado de trabalho em Lages , Santa Catarina onde ficou cinco anos, depois trabalhou em Curitiba, no Paraná por mais cinco anos e há seis vive em Macaé, no Rio de Janeiro. Trabalhou como gerente de restaurantes industrais durante dez anos, numa empresa de perfuração de poços de petróleo como coordenadora de treinamento durante dois anos e hoje é gerente administrativa de uma empresa de engenharia elétrica, em Macaé.
Dos lugares de Satolep que não se apagam da memória estão os colégios onde estudou, a igreja do Porto, os passeios na Avenida Bento Gonçalves, o Laranjal no verão dos anos 80, quando viveu a adolescência de forma mais intensa ou na época da faculdade. Também fala do teatro Guarany, das apresentações no Sete de Abril, e do Conservatório de Música.
. “Esse ambiente cultural, formou minha tela de fundo, minha apresentação, minhas capacidades, minha visão de mundo e meus objetivos de vida. Nós “desgarrados” de Pelotas temos muita saudade, especialmente dos eternos amigos que ainda vivem por ai. Achamos muita graça das palavras que ninguém entende, do vocabulário dos pelotenses. Macaé me recepcionou bem e aqui conquistei alguns dos meus objetivos de vida - "comprei meu primeiro apartamento e ainda, com vista pro mar”.
Ana Teresa Souto Vidal retorna à Princesa do Sul uma vez por ano, nas férias. Volta por tudo: pra ver os pais, os amigos, as sobrinhas, as ruas, a arquitetura e a beleza da nossa cidade. E avisa: - Pelotenses desgarrados tem em todos os lugares. Até onde a gente não espera. Uma vez, quando embarquei numa plataforma de petróleo, descobri um pelotense que havia sido aluno do meu pai no CAVG. Até lá tem!!!"