

Quinta e sábado passados, o barulho foi o habitual, e neste pré-feriado amainou levemente, deixando até a possibilidade de as pessoas mais cansadas pegarem no sono.
O zum-zum me fez pensar num rádio ligado (há quem durma só com a Pelotense ou a Guaíba em onda média, ou a Belgrano em onda curta), mas às 5 e meia a gritaria era tanta na rua que não dava pra ficar tranquilo.
Comecei a fotografar e enviei um texto com imagens ao Amigos de Pelotas. O Rubens publicou na mesma hora e logo originou comentários: leia o post.
Chamei a Brigada às 5:35 ao ver um início de briga entre motoristas (foto no Amigos), e a viatura passou 25 minutos depois. Era uma camionete pesada, com três soldados fortes, mas eles só passaram olhando, talvez por esperarem alguma guerra civil.
Um trio bebia no meio da rua mesmo (foto acima, lado direito). Um taxista chegou e estacionou defronte, esperando possíveis clientes, mas preferiu esperar dentro do carro. Um grupo estressado se reuniu na esquina da Tiradentes, conversando em pleno meio da rua, bem visível de longe, pela luz natural (foto maior acima).
Às seis da manhã o Diário da Manhã foi entregue no edifício e o porteiro ficou lendo na porta, enquanto via o espetáculo da gurizada bêbada (foto no Amigos).

Aos poucos, os clientes saíam, resolvendo seus problemas fictícios (abaixo), até que às 6:45 tudo voltou à calma. Perto das seis e quinze, guardas da boate saíram para recolher vidros na sarjeta (à direita, clique na foto para ampliar).
Às seis e meia o porteiro da manhã chegou e olhava espantado a bagunça (foto acima à esquerda), na porta ainda iluminada de verde, que da minha janela não dá pra ver.
