A primeira parada no caminho foi num restaurante fantasma, que suponho ter fechado há uns 10 ou 15 anos. Em nossa infância era nosso conhecido, pelo bom atendimento e pelo mapa mural, hoje deteriorado, que mostrava do Chuí até Belo Horizonte as linhas de uma empresa de ônibus. A parede ainda está lá (no canto à direita, na foto maior, e no detalhe da última foto, abaixo).
O recinto está totalmente vazio. Nem sequer moscas entram no antigo paradouro de Curral Alto; só as plantas tomam conta do local. Um entendido diria que o aspecto dos vegetais denuncia só um ano de abandono. As portas estão fechadas, mas não têm vidros. Como fantasma, por elas entrei e vi a cozinha e o banheiro, sem móveis nem o menor signo de vida.
Mas eis que o velho esqueleto é "vigiado" por um posto de gasolina, bem ao lado, onde também há uma loja. O movimento continua passando pelo restaurante morto, sem extingui-lo nem renová-lo. Fotografei um aspecto do salão, nessa hora iluminado generosamente pelo sol.
Entre a Vila Quinta e Santa Vitória, pode-se parar num restaurante no Taim, neste posto de gasolina, numa lancheria e no restaurante Alvorada com seu posto e lancheria (Alvorada é uma localidade, até com seu balneário). Mas para nós o mais romântico é este ex-restaurante do faroeste.
2 comentários:
Todas as cidades têm os seus fantasmas ... aí não seria diferente ...
Notei que este blog "abriga" um fantasma bem vivo: Juán Miró ...!
Adoro Miró! Aqueles "risquinhos" (eu, crítica de arte?! Nunca!), a nos dizer que se trata de um pássaro voando ... Tão lindo!
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