Iniciamos este blog em outubro de 2008, para divulgar o lançamento do livro de Francisco Dias da Costa Vidal sobre suas memórias da Praia do Hermenegildo. Mas continuaremos contando sobre nossos passeios, nossas experiências, nossas artes, e as novidades do nosso Planeta. Convidamos a todos os amigos a participarem e assim, continuarem a fazer parte da nossa história! Sejam Bem-vindos!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

À venda em duas livrarias de Pelotas

Nesta sexta, deixei 6 exemplares na Livraria Vanguarda. A encarregada ainda não tinha chegado de férias mas o gerente recebeu os livros (era a segunda vez que eu ia lá). O preço ficou a 18 reais, com 40% para eles.

É a segunda casa que vende o livro, e poderiam ser mais livrarias, se as coisas fossem mais fluidas. Na Católica ainda não consegui entrar, pois a universidade está de férias em certos horários: certos dias de manhã, outros de tarde. Ritmo de verão, ou ritmo de Pelotas?

Na livraria da UFPel (atrás do Liceu), me pediram um número de conta bancária com identificação da agência, para o pagamento posterior (aqui, eles ficam só com 30%); como eu não sabia de cor o número da agência, peguei os livros e voltei para casa. Um formulário por tão pouco, e no entanto nesta livraria o livro tem que estar à venda, pois foi editado na Federal. A Mundial me deu um recibo simples, e deixou que eu fixasse o valor. Deixei em 15, com 33% para eles.

Hoje e amanhã, estaremos no lugar dos acontecimentos, para definir a data exata do lançamento no Hermenegildo e outros detalhes. Lá veremos onde deixar o livro à venda, pois já nos avisaram que em toda Santa Vitória não existem livrarias!

Almoço no Gourmet

Quinzenalmente há algum motivo para celebrar algo e geralmente é a Ignez que nos paga o almoço, preferentemente no Lobão. Esta vez foi no Gourmet e o motivo foi o bota-fora da Ana Teresa, que viajava de volta a Macaé sexta-feira de tarde, após ter deixado várias decisões encaminhadas sobre o lançamento do livro em Santa Vitória. O almoço anterior foi na Galeteria, pelo lançamento do livro. Nesta sexta 9 de janeiro, Marialba Torres estava conosco e, como não poderia deixar de ser, o assunto principal foi o Hermenegildo.

Antes deste almoço, Ignez tinha recordado que seu primeiro contato com os castelhanos foi com a família Olivera, que veraneava na casa do lado. Meses antes de completar 5 anos, Ignez ouviu de uma das vizinhas o convite "Querés jugar?", e saiu correndo de medo, perguntar à mãe o que significava aquilo. Então, a mãe com todo carinho explicou: "Sua boba, ela quer brincar contigo". A menina começou aí uma amizade que duraria para sempre, mas que seria bloqueada 9 anos depois, com o fim dos veraneios na praia. Durante toda a vida, Ignez buscou o contato com os castelhanos, em sucessivas viagens aos países vizinhos (sua forma de retornar àquela época, infringindo a proibição de voltar).

Em pleno almoço, Ignez comentou a Maria Eliana que só havia voltado ao Hermenegildo uma vez, com a tia Marília (nenhum de nós sabia), em ano que não especificou, e que tinha ficado chocada com as mudanças no lugar. Só o fato de recordar aquele momento a deixava tão angustiada que ela disse que nem gostava de falar nisso. Foi quando não conseguiu mais segurar as lágrimas, por uns segundos.

Após o lançamento, é a segunda pessoa que sabemos ser tocada por grande emoção devido ao tema do livro. A outra foi Leda Borges, que sem conhecer o Hermenegildo pôde lembrar de sua própria infância. Sessenta anos depois, os sentimentos seguem existindo e precisando de cuidado. Não os ignoremos nem os reprimamos. Vamos ao Hermenegildo?