Iniciamos este blog em outubro de 2008, para divulgar o lançamento do livro de Francisco Dias da Costa Vidal sobre suas memórias da Praia do Hermenegildo. Mas continuaremos contando sobre nossos passeios, nossas experiências, nossas artes, e as novidades do nosso Planeta. Convidamos a todos os amigos a participarem e assim, continuarem a fazer parte da nossa história! Sejam Bem-vindos!

domingo, 31 de julho de 2011

Búzios, mais uma vez - jul11


Se eu estivesse em Pelotas, seria um belo luar na Lagoa dos Patos - Laranjal.
Mas como estou no Rio, é uma lua cheia maravilhosa no mar - mais precisamente em Rio das Ostras (26km ao sul de Macaé), perto do emissário. Ali, a noite, as luzes amarelas dão um tom especial, a subida na rampa também e as luzes dos pescadores, com redes lançadas ao mar parecem redes de pesca de camarão na Lagoa.
Este foi nosso passeio nos dias 16 e 17 de julho. Não iamos deixar de passear por lá, já que Búzios é tranquila, pode-se caminhar por lugares seguros e é sem dúvida um belo lugar de se fotografar.
Fomos direto à POUSADA SOLAR DOS CORAIS (www.buziossolardoscorais.com.br) - uma bela casa adaptada - os próprios donos recebem os hóspedes, num local aconchegante.

Caminhando pela rua paralela à Rua das Pedras, a principal do centro, demos um passeio obrigatório de carro, passando pelas praias dos Ossos, João Fernandes, Brava (apenas a vista) até retornar ao centro.

Foto acima- ao fundo Praia de João Fernandinho


Foto acima - Praia de João Fernandinho


Foto - tirada pelo "Papi" - um belo flagrante de alinhamento dos barcos na Praia da Armação.

Foto - Praia da Armação, perto do monumento aos pescadores.

Foto - Praia da Armação e o monumento dentro d'água a direta.

Foto - clássica paisagem do final da Rua das Pedras - pier de onde saem os barcos para passeios.
E...uma pose entre os coqueiros!

Retornamos domingo, passando por Rio das Ostras e avontade de ver novamente a lua cheia.

Mas vimos as cores impressionates do pô do sol.





Por isso, antes de chegar aqui, me disseram que iria gostar da Região dos Lagos (região que compreende o litoral do Estado do RJ de Maricá a Rio das Ostras)!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Paraty e os escritores na FLIP 2011

A FLIP (06 a 10 de julho) guardava belas e surpreendentes surpresas para todos nós!
Foto - o Rio Perequê Açú, à noite, e ao fundo a FLIP, onde tudo acontecia!
Foto - entrada da FLIP onde aconteciam os painéis dos autores.
Durante o dia, saíamos da pousada caminhando pela cidade histórica ou pelas margens do rio - um belo calçadão construído para os visitantes. Este caminho a beira do rio, tornou-se um trajeto altamente estimulante, especialmente nos dias lindos em que estivemos por lá.
Foto - vista do calaçadão a beira do rio desde a ponte - um belo anoitecer na serra !


A tarde ou a noite, os painéis iam acontecendo - uma programação vasta divulgada em diversos meios - painéis na rua, nos stands e nos mais diversos folhetos, com biografia dos autores e resumos dos livros que escreveram. Tudo em dois idiomas.
Alguns deles estavam sendo lançados ali mesmo - na FLIP.
Os painéis aconteciam no local principal e retransmitidos no telão e tendas secundárias - algumas pequenas telas em stands transmitiam também simultaneamente e os comentários nas ruas e nas filas também aconteciam, antes e depois dos painéis.

Laura Restrepo e Hector Abad


Um deles, dos autores colombianos.


Este painel, foi um dos últimos do domingo. Levava o nome de "Em nome do pai", título este que se referia a relação paterna que os dois escritores tiveram como estímulo e ponto de partida de seus livros.


http://g1.globo.com/flip/2011/noticia/2011/07/na-flip-hector-abad-fala-de-assassinato-do-pai.html


O painel foi belamente dirigido porém Hector (escritor, tradutor e jornalista) tomou a palavra e disse - "estou cansado de falar sobre meu livro. É só o que me perguntam. Então decidi falar sobre o livro de Laura (escritora, jornalista e militante política)". E iniciou um belíssimo e emocionante discurso sobre o livro da autora - "Heróis demais". Ambientado na Argentina na época da ditadura, é a história de uma mãe que após a morte do avô, vai participar da luta esquerdista armada e pesada naquele país, onde tem um filho de um revolucionário. Volta a Colômbia após 2 anos e quando o filho se torna adolescente pede para conhecer o pai. Ela e ele voltam a Argentina em busca dele - a figura ausente. Uma história autobiográfica e de seu filho, que estava presente no plenário. Ela, com traços de extrema esquerda (ajudava o governo nas relações com os pára-militares), disse que ela e Hector não eram amigos e que se encontravam pela segunda ou terceira vez ali. Insistia nessa frase - "não somos amigos!"

Depois de Hector contar sua história, entendemos. O pai de Hector, famoso e importante médico colombiano, havia sido morto pelos guerrilheiros (páramilitares) na Colombia por sua militância ativa pelos direitos humanos.
Foto - Laura e Hector dando-nos autógrafos nos três livros que compramos ali ao lado na livraria da FLIP. Ficamos uma hora e meia na fila aguardando.


Apesar da história, que os dividia naquele momento, estavam unidos pelas histórias e pelo título do painel - "Em nome do pai".
Hector em seu livro "A ausência que seremos"contava a história dele - seu pai. Leu partes de seu livro que deu ponta-pé inicial ao debate. "Ele era meu ídolo!" Um dos poucos homens de uma família, de mulheres, muito importante na Colombia, Hector foi reconhecer o corpo do pai e de seus bolsos retirou umas das poucas coisas que levava na hora da morte - um papel com uma lista de nomes de pessoas marcadas para morrer - ele, Hector, era um deles e um poema. Todos sabiam disso - o médico estava marcado. Este título foi inspirado em um poema escrito num papel e encontrado também no bolso de seu pai. Laura fez parte da inspiração do título - conta Hector - após o primeiro encontro que tiveram. O livro também conta a insvestigação longa para descobrir os assassinos.
Compramos, lógico! E na hora de pedir autógrafo, sempre aquela fila enorme de pessoas na espectativa. A fila dava voltas e a cada novo apinel, novas filas enormes que duravam mais de uma hora.


Foto - filas de autógrafos.


Emmanuel Carrère e Pèter Esterházy


Outro painel que assistimos foi dos autores francês e húngaro


http://www.flip.org.br/
"Como se não bastasse a densidade do debate, os idiomas não deixavam por menos: em francês e alemão os autores se entenderam, se identificaram e cativaram o público atento. O húngaro Péter Esterházy fez questão de explicar: “Eu falo em alemão no Brasil por conveniência daqui, mas perco muito não falando direto do húngaro”.
"... E eles falaram das próprias experiências. “Laços de família”, ao invés de tratar do processo criativo da escrita propriamente dita os autores cativaram o público contando as histórias de suas histórias".


"Peter vem de uma família com raízes na aristocracia húngara, que perdeu o "poder" depois da Revolução Russa, em 1917. Contou como descobriu tardiamente que seu pai era um informante da polícia secreta na Hungria".


O assunto "Laços de família" - unia os autores. Carrere nasceu em Paris, escritor, roteirista e diretor, teve alguns livros transformados em filmes.Talvez essa tenha sido a parte mais emocionate do painel. Peter contou que depois de 9 anos escrevendo apenas um livro, prometeu para si mesmo e para sua esposa que iria passar umas férias longe de tudo. Porém, ficou curioso ao saber o que a polícia secreta húngara tinha a seu respeito. Com a abertura política, escreveu aos órgãos competentes e recebeu a resposta do diretor do instituto. Achou aquilo muito estranho e foi ao encontro. Recebido muito estranhamente e de forma muito formal, foi separado numa sala onde o diretor lhe trouxe "seu" dissiê. Ficou supreso ao ver que havia apenas 4 folhas escritas. E pensou - "até que eu não era tão visado!"Porém, à medida em que o diretor lhe mostrava o dossiê, era a medida e a velocidade em que sua vida mudava. As folha manuscritas - "reconheci a escrita de meu pai". Ele era o informante, de mim mesmo.
Foto - Péter no painel transmitido no telão.

Joe Sacco






Foto - Joe Sacco autografando com um desenho no livro em que comprei.



Fomos ao painel de Joe Sacco como sugestão de uma amiga. Jornalista, maltês, naturalizado norte-americano, optou pelo desenho e pelos quadrinhos como uma forma de divulgar seu trabalho e reportagens sobre guerras e conflitos. Ao perguntarem porque refletir conflitos, ele respondeu que o que lhe interessa dos conflitos são os civis. Sua família sofreu muito no pós guerra e via como os civis inocentes sofriam no seu país. "O privilégio que tenho é desenhar o que nem as máquinas fotográficas conseguem refletir" disse Joe. Ele morou e visitou todos os lugares sobre os quais escreve e desenha - Palestina, Faixa de Gaza e Sarayevo, especialmente.
Muito simpático e comunicativo, desenhou para cada um da fila de autógrafos.

Foto - Joe Sacco e eu - fui a 10ª da fila.



Foto - nos painéis, a programação, fielmente executada.

Foto - painel ilustrativo sobre Carlos Drumond de Andrade, grande homenageado da FLIP 2011.












Foto - Papi na livraria da FLIP - um mundaréu de livros e pessoas.
Foto - detalhe da praça - livros ependurados nas árvores para as crainças e adolescente.




Porém, no primeiro dia da FLIP ao entrarmos na cidade histórica, presenciamos uma manifestação dos professores locais reclamando que a EDUCAÇÃO local não recebe o menor estímulo - uma contradição desagradável e inevitável.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Paraty e os detalhes (4)

Naqueles dias da FLIP< ficamos na Pousada Corsário.
Localizada às margens do Rio Perequeaçu e a 5 quadras da cidade histórica, o melhor caminho para a Festa ´pela outra margem, atravessando um pontilhão pertinho da pousada.
Desde o restaurante e a piscina, vê-se pessoas caminhando, andando de bicicleta, tomando sol e aproveitando o movimento.
Estas botinas, estavam secando ao sol ali pertinho.

E estas flores decoravam todo o jardim.
De dentro do restaurante, as mesas ainda com as xícaras do café da manhã, a decoração, os potes de porcelana e o sol entrando pela janela, naquele primeiro dia de sol em parati.
As noites da cidade histórica, tinham outra cor. A iluminação ajudava no charme da cidade, dos bares e pubs. Porém, algumas ruas de pouco comércio estavam escuras demais.

Em cada esquina, um farol, uma luminária, um azulejo, uma placa que lembravam a história de Parati.
Os restaurantes abusam do charme!



E mais uma vez, os detalhes fazem a diferença.

Muitos restaurantes são administrados por paulistas que migram de lá, fugindo de agito, da poluição, mas alguns continuam naquele ritmo frenético, que as vezes até irrita o turista.
Mas que segue o ritmo paratienses, segue cuidando dos detalhes - nas janelas, nas portas, nas árvores, nas esquinas.
As eiras e as beiras em todas as casas.



E até psicólogos trabalham por ali!

Apesar das maravilhas e da organização, Parati apresenta falhas durante estas festas.

Os serviços ainda estão carentes de pessoas bem treinadas e como todo o Rio de janeiro, mão de obra com "apagão".

Na pousada, todos os dias esqueciam as toalhas, não arrumavam as camas direito e domingo a tarde, todos os atendentes sumiram. Nós mesmos arrumamos as camas, tiramos o lixo do quarto e pedimos toalhas novas.

Num pequeno restaurante, dez pessoas se levantaram e foram embora porque o garçom disse que não tinham pessoas para atendê-los. Noutro, as 16h, a cozinha estava fechada.

Mas na FLIP, tudo corria perfeitamente até com excesso de pessoas atendendo, cuidando, fazendo a segurança, organizando as filas, as entradas dos painéis.


Mas passear pelas ruas de Paraty, "não tem preço"!

Ainda mais com uma camera fotográfica na mão!


- "você é fotógrafa ou jornalista?". Imagina...sou apenas uma amante da fotografia e dos detalhes!

domingo, 24 de julho de 2011

Paraty com 'Y" e o mar (3)

Paraty é com "Y"


Às vezes, surgem dúvidas sobre a grafia de Paraty. Comecei escrevendo com "I", mas o nome da cidade, apesar das alterações na língua portuguesa, mantiveram cidades históricas na sua grafia original.


Vejam estes sites sugeridos:


http://www.paraty.tur.br/historia/paraty-parati/


http://www.paraty.com.br/com-y-ou-i.htm



O MAR E O RIO




Quando a gente fala de Paraty (com Y), acabamos lembrando do mar. Ou pelo menos deveríamos.


Paraty foi uma cidade importantíssima, porque ali escoava o ouro, vindo das Minas Gerais.

O difícil acesso à cidade após o término da Era do Ouro, ajudou a que o povoado se preservasse.


Vejam a história, neste site que sugerimos aqui.

http://www.paraty.tur.br/historia/linhadotempo.php


Ali, os indios, e mais recentemente, os pescadores locais vivem da pesca.


Hoje podemos comer os mais diversos peixes da região, nos mais "salgados" preços durante a FLIP.


Existem opções de passeios até ilhas da região, onde se pode almoçar e fazer caminahadas.


Muitas ilhas são de propriedade privada. como de Amir Klink, mas lá não se pode ir. sem autorização.
Durante as noites, o mar e o Rio Perequeaçu, fazem parte do panorama da festa.


Impossível não tirar uma foto onde uma deles não apareça.



Hoje o rio, divide a Cidade Histórica do local onde se realiza a FLIP. A exceção é a FLIPINHA, dedicado às crianças.

E especialmente, naquelas noites frias de até 8° C, as fotos valiam a pena e o movimento aumentava ainda mais.



Foto acima - tendas da FLIP.

Do outro lado de onde acontecia a FLIP, o pier de onde saem os barcos até ilhas da região. Barcos, iates, grandes, pequenos, brancos e coloridos.

E se nos voltarmos atrás, a nova paisagem de Paraty - O MAR E A SERRA DO MAR.


Parati e seus personagens (2)

"Parati concorre a Patrimônio da Humanidade. Lá, os ângulos são uma arte a cada esquina; lá a cachaça artesanal concorre a melhor bebida do Brasil; lá o mar e a história se encontram nas pedras redondas que calçam a cidade histórica; lá as nuvens tocam a serra e a lua toca as torres das igrejas".

Assim começo meu novo post onde destaco os personagens de Parati, duante a FLIP 2011.
Flagrei muitos personagens - crianças, jovens, adultos e pessoas mais maduras, em todos os lugares.

Enquanto estávamos esperando o próximo painel de autore na tenda maiors, aproveite para tirar algumas fotos das pessoas, especialmente crianças que brincavam por ali.

Todos sem exceção, com livros nas mãos junto a uma paisagem incomparável.
Na entrada da cidade, ouvimos de longe uma música andina, um tanto eletrônica. E como tudo em Parati, paramos para ouvir, sentados no banco da praça, onde encontramos este rapaz nordestino.

Novos personagens ali por perto e não perdi a oportunidade.Este rapaz, com toda a certeza, não é nativo da região do Rio.
Olhem a cuia! Onde se usa esta cuia sem pescoço? Acertou quem disse Uruguay e algumas regiões da Argentina. Mas tem muito gaucho que gosta destas cuia "economizadoras de ervamate".Nas ruas de Parati, os profissionais de rua aproveitavam a oportunidade. Este "homem de lata-pintor" divertia as crianças.Os músicos dos bares, estando na rua, dentro dos bares e pubs, davam um toque brasileiro. Na beira do mar, paramos num vendedor de chapéus e junto conosco duas paulistas com a respiração congestionada. Disseram que não estavam acostumadas a um ar tão limpo. O vendedor, também paulista, ria e dizia "não troque este lugar por nenhum do mundo!" Pessoas diferentes ao "normal", pessoas divertidas, pessoas especiais, todas conectadas aos livros e ao mundo moderno.Estes declamadores de poesias de cordel, andavam pelas ruas dando nova cor às poesias "normais".E a cada vez que a gente parava nas ruas, para olhar para algum lugar, para se "encontrar" naquelas ruas parecidas ou saber a programação da FLIP, alguém parava para perguntar-nos alguma coisa ou para ajudar-nos. Este senhor simplesmente disse "querem ajuda?". Perguntamos - " o senhor mora aqui?" - "sim, respondeu ele - há 83 anos!" Tinha vindo buscar uma nova muda, distribuida por um dos patrocinadores da festa.

O declamador de poemas tinha seu "cardápio" e a cada colaboração gentil, iniciava sua arte. Sob aplausos, disse - "obrigado pela sensibilidade de todos!"

Nos stands dos patrocinadores, as pessoas aproveitavam para tomar capuccino, cafezinhos, ver os paineis nos televisores, para comprar lembranças e comprar livros quase de graça no "Folha de São Paulo"....

... e ler mais um pouco!

Mas se alguém quisesse comprar livros dos mais diversos, a livraria era o melhor lugar.

Livros, mais livros, mais livros ...e pessoas lendo. ...Adolescentes lendo! ... e a fila para pagar, feita de mais livros.Dentre outras surpresas, lógico que fomos pesquisados - pessoas contratadas para saber o perfil dos participantes da FLIP.Mas os autóctonos estavam por ali - eles fazem parte importante da FLIP. Sem eles, nada aconteceria - os pescadores dão passeios pelas águas e os charreteiros, passeios pela cidade histórica.Mas na cidade da literatura, encontramos pessoas que não estão na escola, um protesto contra as péssimas condições das escolas, dos professores e da educação. Mas também assistimos um professor de teatro e música dando fazendo um discurso na FLIPINHA (FLIP direcionado às crianças) falando que Parati precisa crescer e seus habitantes ajudarem a construir um futuro melhor.O Green Peace também estava lá, conversando com todos. A população de Parati parece ainda estar na busca do seu reconhecimento. Os indígenas da região vendem nas ruas suas artes e não parecem ter o mesmo apoio que outros grupos. Ali existem duas comunidades de tupis-guaranis.
Os poetas de rua, iniciantes, autônomos vendem suas artes de boca em boca.Neste encontro de ruas, a cartomante sempre lá. A argentina com seu "acorden" dava o fundo musical.Durante a FLIP, os horários de refeições são ao estilo de férias - café da manhã tarde, almoço às pressas, um lanche aqui, um churros ali...A moça nos contou que vendia 300 por dia.

Assim como ela, vendedores de cocadas, doces, pipoca, caipirinhas, "capetas"...O personagem n°1 foi o Homem Borboleta. Tudo que ele vende são borboletas e que infeitam a barba e os cabelos dele mesmo. Personagem que já esteve no Jô Soares. Na Casa do Autor, um encontro bacana com este rapaz - que nos deu de presente uma camiseta. Parati e seus personagens - a maior riqueza da região!