Iniciamos este blog em outubro de 2008, para divulgar o lançamento do livro de Francisco Dias da Costa Vidal sobre suas memórias da Praia do Hermenegildo. Mas continuaremos contando sobre nossos passeios, nossas experiências, nossas artes, e as novidades do nosso Planeta. Convidamos a todos os amigos a participarem e assim, continuarem a fazer parte da nossa história! Sejam Bem-vindos!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dizem que coincidências não existem!

Foto - Suzana e eu em Buzios, 2010.

Não posso deixar de contar esta história do cotidiano, mas que raramente acontecem!

Eu participo de um grupo de Recursos Humanos em Macaé, do qual sou coordenadora.
Isso tem me aproximado a muitas pessoas novas e me trazido muitas alegrias.
Claro que participar de uma rede de profissionais de qualquer forma é sempre interessante e estratégico, pelas informações que se têm acesso antes que os demais.

Foi assim que, através de uma das coordenadoras da UFF (Universidade Federal Fluminense), Suzana Lima, entrou em contato comigo. Assim que recebi o e-mail, liguei.
Conversando, e percebendo o sotaque dela bem portoa-alegrense, perguntei de onde era.
Ela recém chegada de Brasília, me disse que apesar de parecer da capital, era nascida em Pelotas, como eu. Minha conterrânea a contemporânea.

Com a finalidade de integrar a UFF à comunidade, ela nos convidou a participar de um painel numa das turmas de Psicologia do Trabalho, da qual é professora.

Foto - Painel na turma de Psicologia, na UFF-Rio das Ostras-RJ - 2010
(Suzana à esquerda de blusa branca)

Então, enquanto isso, fui averiguando quem era a Suzana e se já nos conhecíamos da época do colégio. Mas não nos cruzamos por lá, nem no Colégio São José e nem no Pelotense, onde eu estudei. Ela faz parte daqueles que fizeram outro caminho - Salis Goulart e Gonzaga. Mas eu tive amigos que estudaram no Gonzaga. O pai dela, segundo o que ela me disse, escrevia no Diário Popular. Eu disse que o meu também. Eu falei que meu pai era psicólogo (um dos primeiros de Pelotas) como ela.
Era muita coincidência!
Foi então, que minha mãe me disse - Sabe quem é a avó da Suzana!? A Dona Ivete. Quando cheguei no Brasil, em 1960, as únicas que me ofereceram boas-vindas, foram as professoras do CAVG (Colégio Agrotécnico Visconde da Graça), onde o "Papi" era professor. O chá de boas-vindas foi na casa da Dona Ivete.
Poxa, que surpresa!!! Que histórias cruzadas!!! Que coincidência de "novela"!!!
Depois de 50 anos, exatos 50 anos, eu tinha a oportunidade de "agradecer" e "devolver" a recepção que a avó da Suzana tinha feito a minha mãe, recebendo-a aqui em Macaé.
Foi assim que fomos juntas a Búzios e a recebi em minha casa - mas desta vez, para tomar chimarrão!!!
Bem-vinda, Suzana!!!!