Iniciamos este blog em outubro de 2008, para divulgar o lançamento do livro de Francisco Dias da Costa Vidal sobre suas memórias da Praia do Hermenegildo. Mas continuaremos contando sobre nossos passeios, nossas experiências, nossas artes, e as novidades do nosso Planeta. Convidamos a todos os amigos a participarem e assim, continuarem a fazer parte da nossa história! Sejam Bem-vindos!

sábado, 7 de agosto de 2010

AS DUAS "HERMANAS"

"Era uma vez, duas irmãs...", dizia a historinha...

Nada disso...A historinha deveria ser:
"Era uma vez, quatro vezes duas irmãs!!!
Não entendeu? Vou explicar!

No Chile, lá pelo ano 1890 nasciam duas irmãs: Inderina del Transito e Maria Rosa Peralta Faunne.
Lá pelos anos de 1926/28, nasciam outras duas irmãs: Clara Eliana Concepción e Ana Elisa Soto Peralta.
No Brasil, em Pelotas, em 1965 e 1966, nasciam outras duas irmãs: Ana Teresa e Maria Eliana Soto Vidal. E em 2005 e 2007, em Porto Alegre, as duas últimas desse quarteto duplo: Potira e Catarina Lopes Vidal.
Todas da mesma arvore genealógica, em gerações consecutivas e com algumas características particulares e muitas vezes com jeitinhos diferentes e individuais de ser e reagir.
Uma mais resistente, mais forte, mais individual, mais comunicativa, mais mimosa, mais frágil, e sempre de cada uma das duplas, sempre uma sem manha nenhuma para comer bem!!!

domingo, 1 de agosto de 2010

Casa do barulho na Santa Cruz

Esta noite de 31 de julho foi inaugurada nova casa noturna, justo ao lado do sobrado da Santa Cruz. A festa começou às 23h com DJ, seguiu com grupos musicais a partir da meia-noite e a esta hora em que escrevo, cinco e meia da manhã de domingo, a animação ainda não decaiu. A imagem à esquerda foi tomada às 20 horas.

Ouve-se aqui dentro de casa, com certa moderação, o ruído do ambiente interno da boate (posso ouvir o que falo, mas não posso dormir). Por momentos se ouvem também os mais fortes barulhos da rua, como se fosse dia, mas de um dia de bebedeira: buzinas, freadas, gritos de homens e mulheres, e carros alegóricos sonoros dos carnavalescos ébrios.

Não bastando a psicopatia social do brasileiro para divertir-se saudavelmente, a casa To Atoa City Hall ainda tem a cara-de-pau de iluminar a fachada para fazer parecer que a invasão da noite é legítima, bela e elegante.

Depois das cinco e meia os holofotes ainda foram provocativamente direcionados para o edifício defronte, como se vê na segunda foto, e alguns carros obstruíam a rua, donos do espaço como os cachorros de estrada fazem de madrugada.

O bairro é central, e a prefeitura permite por isso que se tomem estas iniciativas comerciais, o que não ocorreria em bairros. A casa que havia há um ano na mesma quadra foi fechada não pela prefeitura, mas pela Polícia Federal, quando descobriu vinculações com lavagem de dinheiro.

Perdão pela má notícia, mas um desabafo é preciso, já que ninguém fará nada para coibir a liberdade do povo que elegeu Fetter e Lula.